O que queres ser quando fores grande?

“ ter uma papelaria e ser bailarina”, dizia eu quando era pequenina!

Descobrir a área em que gostaríamos de trabalhar pode não ser linear, nem estanque.

Ao longo da vida, todos tivemos diferentes momentos em que fizemos descobertas, explorámos novos percursos, em que errámos, acertámos, procurando sempre encontrar o que nos faz sentir felizes e alinhados com a nossa forma de ser.

No meu percurso fui encontrando várias pessoas que também estão nesta busca profunda de alinhamento interno, muitas vezes sozinhos, a tentar desvendar caminhos que os levem rumo à direção certa.

Olá! Eu sou a Filipa.

Normalmente sou mais introvertida, mas quero muito apresentar-me.

Gosto muito de escrever, tanto à escrivaninha, como de pernas cruzadas sentada na relva, de preferência à mão e em cadernos de capa bonita.

Também gosto muito de escrever cartas e enviá-las pelo correio. Gosto de escrever o “c” antes do “t” em qualquer contacto; gosto muito de brincar com as palavras; e gosto de tentar dizer piadas, mesmo quando não têm graça.

A escrita sempre foi a minha forma preferida de comunicar. Costumo dizer que gosto de pensar e de falar por escrito, aqui é como as ideias se organizam melhor e é como me sinto mais confortável.

As letras e as línguas sempre estiveram nas minhas preferências, mas acabei por seguir um caminho que não era o meu.

Depois de muito debate interno, de hesitar entre as línguas e a psicologia, acabei por seguir o curso de Gestão de Recursos Humanos. Apesar de não ser a minha área de eleição, consegui encontrar gosto por trabalhar com as pessoas, e hoje consigo olhar para o meu percurso com carinho e valorização.

Trabalhei nessa área durante vários anos e tive experiência em diferentes ramos, como recrutamento e selecção, formação, desenvolvimento de competências, employer branding, clima organizacional, bem-estar dos colaboradores e desenvolvimento sustentável.

Foram experiências muito enriquecedoras, mas o grande mundo corporativo nunca foi a minha paixão. Ali nunca me senti em casa.


Com o nascimento da minha filha, senti a necessidade e vontade de estar mais disponível para acompanhar de perto o seu crescimento.

Assim, optei por seguir o meu percurso de forma independente. Olhando para trás, consigo ver que esta escolha levou anos a germinar e no momento certo, apesar de ter receio, avancei.

Este meu percurso foi acompanhado de dúvidas e de incertezas. Sempre a questionar-me se estava a fazer as escolhas certas e se deveria ter ido noutro rumo. Percebo agora que o fiz com consciência, procurando encontrar um caminho cada vez mais alinhado comigo e com as minhas características.

O meu encanto pela escrita continuou a acompanhar-me e, ao longo dos anos, fui fazendo cursos nesta área apenas para que continuasse a fazer parte da minha vida.

Foi num destes cursos que começou a germinar esta ideia:

E se eu juntasse a minha paixão pela escrita e a minha experiência em ajudar pessoas a encontrar alinhamento na sua vida profissional?

A escrita e a gestão de recursos humanos poderiam conviver para criar algo que ajudasse as pessoas a explorar e reflectir sobre as dimensões da sua vida profissional, para que pudessem sentir-se mais felizes, ir ao encontro dos seus sonhos, respeitando a sua personalidade e os seus valores.

E foi assim que nasceu
a Escrivaninha – Companhia da Escrita.

"Escrivaninha" surgiu um dia na minha cabeça e ficou a ecoar desde então.

Tem de ser este nome, pensei eu.

Traz-me alguma nostalgia, remete-me para a escrita à mão, em papel, com envelopes, selos e todos esses detalhes que me encantam. É um pequeno móvel que tem no seu próprio nome um diminutivo, como uma mesinha pequenina, para escrever.

Como eu, pequenina de 1,50m e feita para escrever.

Companhia da Escrita?

Aqui, o significado da palavra companhia será acompanhar, estar presente, dar a mão. Não me proponho, nem ousaria, a decidir pelo outro, a dizer-lhe o que está certo ou errado, o que tem ou não de fazer.

O meu intuito é poder apoiar-te, guiar-te, ajudar-te a pensar, a reflectir mais profundamente para que possas caminhar de forma consciente e alinhada, em direção ao que te faz sentir bem.

Porquê a Escrita?

A proposta da Escrivaninha é utilizarmos ferramentas da escrita: como reflexões guiadas, cadernos de journaling, cartas, entre outras, para explorar a nossa dimensão profissional.

Ao fazê-lo por escrito permitimo-nos embarcar numa reflexão mais profunda, menos imediata, sem tanta pressão, com o respeito pelo tempo, ritmo e disponibilidade que o corpo e a mente nos pedem no momento.

Por outro lado, ao recorrer à escrita, permitimos também que seja um processo com menos exposição e uma forma de conseguir trazer a nossa vulnerabilidade sem nos sentirmos completamente a descoberto.

E quem tiver vontade pode mesmo escrever à mão. Para mim, a escrita manuscrita tem um poder e uma profundidade que não tem a escrita num teclado ou num ecrã.

Valores que guiam a escrivaninha

Empatia e Sensibilidade

Aqui encontras um espaço de acolhimento genuíno. Cada sentimento é validado e respeitado, sem pressas e sem julgamentos. Abraçamos cada emoção, permitindo que te sintas confortável para viver e explorar o teu processo, no teu tempo.

Respeito

Respeitar é a chave. Criamos um espaço seguro onde ninguém é julgado, onde as escolhas e os silêncios são respeitados. Com um olhar atento e sem pressa, removemos os julgamentos internos para que nos possamos aceitar tal como somos.

Colaboração

Crescemos juntos. A colaboração é sobre caminhar lado a lado, sem imposições. Aqui encontras apoio para que possas descobrir o teu próprio caminho, com abertura e apoio.

Optimismo

A vida tem desafios e são muitas vezes estes que mostram os caminhos e oportunidades que temos à nossa frente. Mesmo em momentos difíceis, procuramos encontrar leveza e alegria, tentando crescer e celebrar cada pequeno avanço.

Estás com curiosidade sobre a força da escrita?

Conhece os serviços e produtos que estão ao teu dispôr para mergulhares nesta jornada.

Descobre como podemos trabalhar juntos